E mais um dia rola sobre carris. Aos comandos de um eléctrico tradicional de Lisboa equipado com dois motores škoda, percorro as ruas de Lisboa entre o Martim Moniz e os Prazeres, naquela que é a carreira mais procurada pelos turistas.
Dou comigo a pensar como a entrega de uma simples nota de euros pode revelar tanto da pessoa e da sua personalidade. Este pós-pandemia tem revelado uma enorme diferença de comportamentos por parte dos turistas. Se muitos tentam entrar "nos pingos da chuva" entre validações terceiras outros há que trazem a nota bem dobradinha.
Não sei se é uma questão de poupança de espaço na carteira se é para dar trabalho e criar algum suspance - sim porque já desembrulhei uma que vinha por metade - para ver se 5 euros são mesmo 5 euros ou 2,50 euros.
A vontade de dar o bilhete do mesmo modo é quase instantânea mas como profissionais que somos, não o fazemos. Seguimos mais umas paragens e mais uma nota. Esta vem em modo vela de barco. Só falta entregarem uma e forma de "quantos queres" ou em origami.
E assim vai de forma embrulhado - como o tempo - o dia a dia nos amarelos da carris. Boas viagens.
1 comentário:
Vá lá! Não darem tipo canudo ...
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