domingo, 13 de dezembro de 2020

Lisboa em tempo de pandemia: Quando as horas parecem dias, e os dias parecem meses...

Mais um fim de semana com recolher obrigatório às 13h e mais um dia com as horas a parecerem dias. Se pela manhã ainda se vê as ruas bem compostas, o aproximar do meio-dia faz com que num abrir e fechar de olhos as pessoas desapareçam. Trabalhar nestes dias é sem, dúvida mais calmo, mas ao mesmo tempo, as horas custam mais a passar. Os diálogos são quase nulos, os passageiros contam-se pelas mãos e chegam a ser autocarros e eléctricos a mais para a procura. Em Lisboa as pessoas não se podem mesmo queixar da falta de transportes. Se o fizerem estão a mentir. 

Hoje reforços não faltaram na 15E e na 28E. Coube-me a mim estar num desses reforços, na carreira 15E com um autocarro onde em cada terminal dava para se ouvir os pássaros, as gaivotas ou simplesmente o chapinhar da água do Tejo no Cais do Sodré.

Lisboa está irreconhecível e todos queremos que tudo volte o mais breve possível à normalidade para que a alma de Lisboa volte a transpirar como antes. Para que as horas não pareçam dias e para que os dias não pareçam meses...

Boas viagens e Feliz Natal a bordo dos veículos da CCFL.

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