domingo, 22 de março de 2020

"A pandemia vista da janela do meu eléctrico..." no jornal Público

O silêncio, a desconfiança e acima de tudo a esperança são palavras que caracterizam os dias que vivemos no país e no mundo. Rostos fechados nos transportes, também eles diferentes nos dias que vivemos. As filas que habitualmente esperavam pelo 28E estão agora à porta dos supermercados e farmácias. A capital acorda todos os dias como se estivéssemos no campo, onde até os pássaros se fazem ouvir, interrompendo um silêncio que nos faz reflectir e pensar, que isto é de facto algo grave e assustador. De repente apercebemos-nos do quão éramos felizes com tudo o que tínhamos ao nosso alcance e com toda a agitação e stress que a própria cidade nos oferece. Sentimos a falta de um simples "boa tarde" à entrada do eléctrico, embora este sossego do desassossego que vivemos diariamente, nos tenha trazido alguma paz no serviço, apesar de toda a apreensão com que o enfrentamos a cada dia que passa.

Agora o dever de todos é o de #ficaremcasa, onde temos mais tempo para a família, para ler, escrever, ouvir música, mas acima de tudo estar atentos às notícias que nos vão chegando pelos órgãos de comunicação social, que têm por esta altura edições especiais dedicadas ao coronavírus para que estejamos informados. Entre notícias, reportagens e crónicas há também algumas rubricas como o "Diário da Quarentena" no Público, para a qual fui convidado a escrever um texto sobre como temos nós tripulantes, enfrentado esta pandemia do Covid-19, e que foi publicado na edição deste Domingo, 22 de Março de 2020, na página 6.
 
Jornal "Público" de 22/03/2020 - rubrica "Diário da Quarentena"

O Diário do Tripulante agradece ao jornal Público o convite e apela uma vez mais para que #fiqueemcasa e para que #ajudenosanãoparar e no fim #tudovaificarbem. 


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