Surgiu quando menos esperava, mas há muito que ambicionava ter esta formação. E por coincidência calhou com o dia de aniversário. E qual poderia ser a melhor prenda, se não esta de poder conduzir a história da Carris pelas ruas de Lisboa?
Após o convite e selecção por parte da Carris, tive hoje o prazer de poder conduzir os eléctricos 283 e 444, de freios manuais, pertencentes à frota do Museu da Carris.
Com o objectivo de preparar novos tripulantes para a condução destes veículos históricos que hoje são peças de museu, mas que outrora serviam diariamente a população de Lisboa, tive então hoje a oportunidade de ver como era ser guarda-freio naqueles tempos. Carros abertos onde a exigência física é mais requisitada a cada frenagem e onde não podemos ser apanhados desprevenidos, sobretudo se tivermos em conta que o tráfego automóvel hoje é bem mais frequente que nos anos 40 ou 50. O certo é que os eléctricos continuam a fazer parar o trânsito e estão aí para as curvas.
Foram inúmeros os carros a parar ao avistarem o 283 e 444 para tirarem uma fotografia. Houve quem quisesse tirar selfies com o eléctrico em pano de fundo e turistas a quererem entrar para viajar no tempo eram igualmente muitos. Este será portanto um dia de anos inesquecível. Em Setembro é a vez da Carris celebrar mais um aniversário e tudo indica, que a 22 de Setembro se repita o desfile de eléctricos. Fiquem atentos! E até lá... visitem o Museu da Carris porque vale realmente a pena a visita!
2 comentários:
O museu quer-se vivo e não parado,os motores ganham ferrugem e a manutenção fica mais cara depois. Além disso faz recordar aos mais velhos os tempos em que viajavam para o trabalho, ou para locais de diversão.Para os mais novos que hoje só têm comodidades saberem o que passavam os passageiros e os Guarda Freios naquela época talvez deem outro valor e respeitem mais .
Que bela iniciativa. Só tenho pena de não ter usufruído dela.
A Carris pode congratular-se e orgulhar-se de ter um Tripulante chamado Rafael Santos 😃
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