quarta-feira, 8 de novembro de 2017

A TimeOut Lisboa foi ao "Marques", numa edição onde dá a conhecer algumas alcunhas dos eléctricos

Depois de uma semana ausente dos carris para um merecido descanso, amanhã é dia de voltar ao trabalho, mas antes há ainda tempo para me actualizar sobre o que acontece na cidade, o que me escapava ou o que já conhecia através de mais um número da revista TimeOut Lisboa, que esta semana é "FEITA POR SI". Exactamente isso. A redacção entregou as chaves da cidade aos leitores e pediu sugestões sobre restaurantes, lojas, projectos e visitas. Segredos e novidades que eles próprios desconheciam, ou talvez não.

Como leitor regular desta publicação lisboeta, não podia deixar de aceitar o desafio de abrir as portas com as chaves que me deram e dar-lhes a conhecer o restaurante "O Marques", mesmo sabendo que isto poderia trazer alguns contras. Pois se o espaço já costuma ter fila à espera de uma mesa para refeição, agora com a publicação da sugestão, o certo é que possa vir a fazer concorrência com a paragem do 28E no Martim Moniz. 

Mas não podia ficar indiferente ao repto lançado e deixar de dar a conhecer um espaço onde vou comer sempre que tenho pausa para os lados do Martim Moniz ou Praça da Figueira, porque além do acolhimento que é sempre fantástico, aqui come-se realmente bem. Não descurando a decoração do espaço alusiva aos eléctricos, até porque o Paulo Marques é o mais conhecido entusiasta coleccionador de eléctricos. Sim coleccionador de eléctricos e não são em miniatura. Aqueles que outrora transportaram milhares de turistas por Lisboa e que foram sendo vendidos e desmantelados nos anos 90, vão agora sendo recuperados e restaurados num armazém do próprio. 

Por isso não se admire se ao visitar o restaurante para uma refeição, seja brindado numa das televisões com imagens dos eléctricos de Lisboa nos anos 50, 60, 70, etc. a circularem sobre os carris que estão agora desactivados ou que até já foram retirados.  Mas nem só de comida fala este número, aliás a TimeOut Lisboa é bastante generalista, mas não quero terminar este texto sem referir igualmente um artigo publicado na página 13 sobre as alcunhas dos eléctricos lisboetas na rubrica "O Pátio das Antigas", com o título «Vamos Apanhar o eléctrico?»

Respondo afirmativamente mas só amanhã que hoje é para se gozar o último dia destas mini-férias. Resta-me então desejar-vos boas viagens a bordo dos veículos da CCFL.   

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