Chegou o verão e com ele veio uma novidade na carreira 28E. Longe dos planos para as carreiras de bairro até porque Campo de Ourique é uma zona bem servida de transportes, a Carris decidiu colocar um reforço com recurso a mini-bus na tão procurada carreira 28E no trajecto compreendido entre os Prazeres e o Largo Camões, no sentido de servir os clientes nacionais que se deslocam no seu quotidiano para o trabalho ou para as lides do dia-a-dia.
Cada vez mais impossibilitados de entrar nos sempre cheios eléctricos, os locais viram com agrado, mas também com alguma surpresa o aparecimento deste autocarro, ainda que, com muito pouca divulgação, facto que terá levado à pouca procura nos primeiros dias. Ainda assim, os comentários foram bastante positivos por parte de quem os utilizou. A grande procura regista-se mais após as 17h00 no sentido L.Camões - Prazeres, mas deverá ter tendência a ser alargada, com o passa a palavra dos passageiros. Com viagens de 15 em 15 minutos, algo quase impossível de se cumprir os dois autocarros ali andam a subir e a descer a par com os eléctricos sempre apinhados de turistas. A par com este reforço, surgiram também dois autocarros articulados na carreira 15E, porque a capacidade de resposta para tanta procura também estava aquém das expectativas.
Semana esta que acabou ontem com a realização em Lisboa do World Bike Tour, com um trajecto compreendido entre Belém e a Praça do Comércio, que causou alguns cortes de trânsito e alguma confusão entre os passageiros locais e os que nos visitam. A carreira 15E viu-se obrigada a uma limitação no seu trajecto durante o evento, tendo realizado viagens entre Santo Amaro e Algés, com grande parte dos passageiros a reclamarem com os guarda-freios sempre que se chegava ao Centro de Congressos e se anunciava fim de viagem.
1 comentário:
«A par com este reforço, surgiram também dois autocarros articulados na carreira 15E, porque a capacidade de resposta para tanta procura também estava aquém das expectativas». Notável! Por enquanto ainda não se nota a mudança de dono da Carris. Quando adquirirem, ou construírem, mais eléctricos e os puserem ao serviço, aí sim, a mudança que se quer será visível. Entretanto, é o de sempre. E, claro, não creio que seja por desconhecimento que a procura dos miniautocarros é pouca. Será mesmo porque vai diminuindo a paciência das pessoas para "comer gato por lebre"...
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