quinta-feira, 1 de setembro de 2016

[Off Topic] : Informação ao cliente - Motivo Obras

No seguimento do processo de reestruturação da frente ribeirinha de Lisboa, nomeadamente na renovação do troço entre o Cais do Sodré e o Corpo Santo e dadas as inúmeras questões recebidas na caixa do correio do Diário do Tripulante, venho por esta via a título pessoal, uma vez que este não é um órgão oficial de comunicação da empresa, dar a conhecer ao cliente as alterações em vigor à data da publicação deste artigo, no que diz respeito ao serviço do modo eléctrico, decorrente das alterações provocadas pelas obras em questão.

Assim o ponto da situação é o seguinte:

Carreira 12E : Sem alterações a registar

Carreira 15E : Após a abertura do novo troço via Av. Ribeira das Naus, a carreira 15E quando proveniente de Algés,  prossegue via Avenida Ribeira das Naus até ao novo Largo do Corpo Santo, onde retoma o seu trajecto anterior pela Rua do Arsenal em direcção à Praça da Figueira. Actualmente não efectua paragem no Largo do Corpo Santo. No sentido Algés continua a efectuar o percurso normal, via R. Bernardino da Costa até ao Cais do Sodré.

Nos dias úteis após as 21h30 e até ao final do serviço, a carreira funciona em modo autocarro no troço P. Figueira - S.Amaro, onde é efectuado o transbordo para o Eléctrico para o resto do troço compreendido entre S.Amaro e Algés. No sentido Algés, o autocarro circula via R.Fanqueiros, R.Comércio, R.Ouro (onde efectua paragem), R.Arsenal, retomando depois o trajecto habitual. No sentido P.Figueira o autocarro circula via Av.Ribeira das Naus até à estação fluvia Sul e Sueste (onde efectua paragem), seguindo pela R. Alfândega e Rua da Prata onde retoma seu trajecto habitual.

O transbordo nos referidos dias efectua-se na portaria da estação de Santo Amaro sem prejuízo tarifário para os clientes.

Carreira 18E : A carreira 18E regressa aos carris na próxima segunda-feira, 5 de Setembro com um novo trajecto entre o Cemitério da Ajuda e Belém dada a impossibilidade de retomar a totalidade do seu percurso até ao Cais do Sodré devido às obras do projecto de requalificação do Cais do Sodré/Corpo Santo. Assim sendo a carreira 18E passa a ligar dois pontos de elevado interesse turístico reforçando ainda a oferta no troço Belém - Calvário, local onde será possível efectuar transbordo para outras carreiras que servem outros locais da cidade, anuncia a Carris no seu site oficial.

Suspenso desde Outubro de 2015, devido às obras da Calçada da Ajuda, a carreira 18E regressa assim numa nova versão até que as obras fiquem concluídas no Cais do Sodré.

Carreira 25E  : Desde o passado dia 22 de Agosto que a carreira 25E foi encurtada ao Largo do Corpo Santo devido às obras da Rua do Arsenal. Assim sendo, a carreira funciona actualmente entre o Corpo Santo e os Prazeres, num encurtamento que estima-se durar dois meses.  

Carreira 28E : A carreira 28E não tem alterações a registar devido às obras em curso, no entanto convém referir que entraram em vigor novos horários no passado dia 29 de Agosto de 2016 e que podem já ser consultados no site oficial da Carris.

Qualquer informação adicional sobre o serviço da Carris deverá ser contactado o Centro de Atendimento Transportes de Lisboa através dos contactos seguintes:

Centro de Atendimento Transportes de Lisboa
Complexo de Carnide | Estrada da Pontinha
1600-582 Lisboa
Tel: 213500115
e-mail: atendimento@transporteslisboa.pt
Atendimento: Dias úteis, das 8h30 às 19h00



3 comentários:

César disse...

Óptima ideia, este blog! Podemos ir ficando a par dos desenvolvimentos. Espero ansiosamente a notícia da reactivação da linha 24, é claro, mas também , já agora, a reactivação do troço, ainda existente, das ruas Ferreira Borges, de Campolide e das Amoreiras (aquela da antiga estação de recolha), por forma a repor o percurso anterior da actual linha 25, até ao Carmo, vista a destruição já efectuada do traçado inical que ia à Gomes Freire, quando acabaram com as circulações 25-26... Sonhos, talvez, mas é inspirador o anúncio do livro sobre os eléctricos de Lisboa e... Praga! É que Praga tem uma rede de metro subterrâneo verdadeiramente bem concebida. São três linhas a formar uma estrela -cada uma interceptando uma vez cada uma das outras, fazendo um triângulo no meio-, ligando pontos impossíveis de fazer em linha recta à superfície, como é suposto no modo subterrâneo. E depois, rea assim quando lá estive, cerca de 2001, 26, sim, VINTE E SEIS, CARREIRAS DE ELÉCTRICO!!! Autocarros a fazer carreiras urbanas, não há. Enfim, o paraíso dos transportes públicos, que, ainda por cima, não dispõem daquele luxo que por cá temos, com os painéis electrónicos a informar os tempos de espera. Para sabermos os horários, há que lê-los nas paragens, em quadrinhos de papel em molduras metálicas com "vidro" de plástico. Mas com os eléctricos a chegarem à paragem ao minuto! Adorei.
Mas, já agora, uma pergunta doméstica: a "raquete" do Campo das Cebolas é para voltar ou a linha vai ser reposta até Santa Apolónia? Alguém sabe?

Rafael Santos disse...

Olá César,

Obrigado pelo seu comentário. Quanto ao livro Lisboa e Praga de Eléctrico creio que ainda há um exemplar no museu da Carris, no entanto em breve sairá a 2ª edição revista e actualizada, até porque Praga introduziu 3 novas linhas de eléctrico.
Quanto ao Campo das Cebolas, não voltará a raquete porque o eléctrico será posteriormente prolongado a S.Apolónia.

César disse...

Obrigado, Rafael Santos, pelo esclarecimento. Por um "boneco" que vi, rezo aos santinhos para estar enganado e para que a futura via até Santa Apolónia seja toda em via dupla.
Entretanto, é notável como, às vezes, os acontecimentos se precipitam. Desde há alguns dias, também no sentido P. Figueira-Algés, o 15E voltou a circular via Corpo Santo-Av. Ribeira das Naus. Digo "voltou", precisamente porque, como se vê nas fotografias antigas, era esse o percurso inicial do 15, a partir de 1901, com a ressalva de que os carris estavam implantados do lado contrário da rua, onde se situava o términus donde partia par "Ribamar". No local onde estão implantados hoje, havia dois edifícios de fachadas iguais, demolidos nos anos 50, e a rua era bastante mais estreita...

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