domingo, 7 de junho de 2015

De volta ao Chiado e com direito a dar apoio a um 28...

Depois de uma semana no Castle Tram Tour, eis que hoje regressei ao Chiado Tram Tour, e como é sempre bom regressar a esta carreira, que nos dá a ideia que estamos a conduzir numa nova cidade, porque afinal de contas há 20 anos que não circulavam por ali eléctricos e eu só tenho 8 anos de Carris. As pessoas continuam a estranhar a presença do eléctrico, mas é com agrado que o vêem passar e hoje o dia foi de surpresas. Primeiro, tive as duas primeiras viagens do dia com boa procura por parte dos turistas que estão em Lisboa, que mesmo sabendo que o trajecto era curto aproveitaram para desfrutar do bilhete que permite entrar e sair do eléctrico. Segundo porque tive um turista da Áustria que também é entusiasta de eléctricos que veio em busca do 24, e que ficou satisfeito com o trajecto, prometendo voltar em Setembro, na esperança que o Chiado Tram Tour já se inicie no Carmo em direcção a Campolide.

Mas a surpresa das surpresas estava para chegar no Príncipe Real quando um táxista parou ao meu lado e perguntou se era para continuar a ir ali. Disse-lhe que sim e talvez para prolongar ás Amoreiras e não é que ele ficou radiante com a notícia, chegando a dizer que «finalmente que apostam no eléctrico que isso é óptimo para Lisboa e para o turismo...»

Tive as primeiras interrupções neste trajecto também neste domingo, primeiro com um carro mal estacionado e depois com uma avaria de um eléctrico da 28E que também ela hoje se iniciava no L.Camões para a Estrela, que me impediu de passar durante algum tempo, e esteve comigo o Paulo Marques o entusiasta e coleccionador de Eléctricos ex-CCFL que tem o restaurante «O Marques» atrás do Teatro D. Maria II. Um dia em cheio que culminou com um auxílio no reboque ao 565, provando que os velhos 700 ainda estão "ali para a curvas" e com um grupo de turistas chineses que creio terem contribuído para o record diário deste recente trajecto inaugurado a 28 de Maio de 2015.

Mas as pessoas querem e mais e nós também por isso agora é esperar que chegue o prolongamento até Campolide para que explorar ao máximo o potencial turístico desta carreira.

1 comentário:

Luís Santos disse...

na minha humilde opinião devia haver pinos até onde esse "zé" está estacionado pelo menos...
essa interrupção não foi já às 16 e tal? tenho ideia de passar por aí e ouvir um 700 "encalhado"

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