Quando menos esperava e no gesto que pouco fazia prever, eis que me deparo com uma tendinite que me impossibilita de fazer aquilo que realmente me dá prazer, ou seja conduzir um eléctrico nas ruas de Lisboa, para já num período de uma semana. Uma simples frenagem ao carril no Tram Tour acabaria por causar um estalo no ombro direito que deu de imediato lugar a dores agudas e alguma dormência ao longo do braço. O desconforto e o desequilíbrio de forças em relação ao braço esquerdo, levou-me a recorrer ao Serviço Hospitalar de São José, onde fui observado pela Ortopedia.
O primeiro diagnóstico apontava para uma rotura de ligamento que não se confirmou. Era apenas uma tendinite que me viria então afastar da condução. A noite horrível que passei com dores provava que a pomada receitada no hospital não era suficiente para curar a lesão que me impedia fazer movimentos mais exigentes com o braço. Seguiram-se novos exames médicos e comprovada a lesão fiquei então impedido de conduzir veículos pesados até dia 22 de Setembro altura em que terei nova consulta.
Em quase 8 anos de Carris foi o primeiro acidente de trabalho que tive e estou já desejoso da recuperação porque estar parado é precisamente o oposto daquilo que me dá prazer fazer.
4 comentários:
Votos de rápidas melhoras.
Uma frenagem ao carril são aquelas duas "rodas" metálicas que estão junto a porta.
Já agora qual a função de cada uma das rodas.
efcm,
Obrigado desde já pelas suas palavras.
A roda de trás é freio ao carril e a roda da frente freio às rodas.
Abraço.
Obg pela explicação
No percurso que fazia habitualmente (calçada de s francisco) nunca vi usarem o freio a roda, vi sempre a utilização do freio ao carril.
Ou seja a "roda" mais utilizada é a de mais dificil acesso... Talvez venha dai uma das causas da lesão.
Votos das mais rápidas melhorias para que voltes aos carris da nossa bela Lisboa :)
Enviar um comentário