
Mas este início de mês de Agosto continua no entanto a mostrar que é o mês eleito pelos nossos emigrantes regressarem às suas origens, e se muitos aproveitam o regresso ao país para conhecer a capital, outros há que preferem vir à capital para mostrar as suas roupas de marca, os seus telefones topos de gama e uma arrogância adquirida em terras alheias, querendo igualmente fazer de quem por cá continua a lutar contra a crise, de parvos.
Já diz um velho ditado que "roupa cara não cobre educação barata" e o certo é que muitos julgam-se donos e senhores de uma razão que não têm. Ora porque só querem tirar uma fotografia aqui e acolá, ora porque querem dar uma volta no eléctrico das colinas e acham demasiado caro, deixando as bocas da praxe... «Pois devem querer que nós paguemos a crise», como se fosse-mos nos os tripulantes a estipular o preço do serviço prestado.
Depois a juntar-se aos que chegam e que já nem português querem falar, há os nossos turistas portugueses que estão em número crescente, seguindo a máxima do "vá para fora, cá dentro", o que acaba por originar sempre situações caricatas como a de hoje quando abro a porta no Largo do Camões e o senhor diz-me «dê-me lá três bilhetes dos baratinhos porque somos portugueses...» e lá lhes disse «pois assim sendo são 54 euros!» E lá pensou o senhor que eu estava a brincar, esticando-me a mão com 10 euros. Expliquei-lhe então que era um circuito turístico e daí o preço em questão, sendo o bilhete válido por 24 horas. E eis a resposta mais dada quando chegamos a este ponto. «Ah, ta certo, mas não temos tempo para isso tudo. Não compensa. Obrigado.»
E amanhã é outro dia e com outro serviço. Com um regresso aos alugueres para quebrar o ritmo. Uma boa semana para todos!
Depois a juntar-se aos que chegam e que já nem português querem falar, há os nossos turistas portugueses que estão em número crescente, seguindo a máxima do "vá para fora, cá dentro", o que acaba por originar sempre situações caricatas como a de hoje quando abro a porta no Largo do Camões e o senhor diz-me «dê-me lá três bilhetes dos baratinhos porque somos portugueses...» e lá lhes disse «pois assim sendo são 54 euros!» E lá pensou o senhor que eu estava a brincar, esticando-me a mão com 10 euros. Expliquei-lhe então que era um circuito turístico e daí o preço em questão, sendo o bilhete válido por 24 horas. E eis a resposta mais dada quando chegamos a este ponto. «Ah, ta certo, mas não temos tempo para isso tudo. Não compensa. Obrigado.»
E amanhã é outro dia e com outro serviço. Com um regresso aos alugueres para quebrar o ritmo. Uma boa semana para todos!
1 comentário:
Turismo de pé descalço não!!! Agora é de chinelo no pé.
Eu pude constatar que felizmente estão muitos estrangeiros em Lisboa. Quanto aos emigrantes infelizmente é assim. Melhoraram de vida (alguns) mas a educação piorou. O melhor é não ligar e fazer ouvidos mocos. Aquilo é tudo complexos. São estrangeiros lá e no seu proprio país.
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