domingo, 28 de agosto de 2011

Insólitos 28E...

Agosto está a chegar ao fim, e à porta está já o mês de Setembro. Se a confusão para quem trabalha neste mês é causada por quem goza férias, já no próximo será o regresso ao trabalho, à escola e o regresso das primeiras chuvas a causarem dores de cabeça a quem trabalha no meio do trânsito e sobretudo num transporte público. Apanhados de surpresa serão alguns dos que regressarem de férias ainda sem o passe activado, quando forem confrontados com os 2.85€ da tarifa de bordo. 

Para já, o aumento só se fez sentir no tempo que se perde com os trocos e nos passageiros que apanhados de surpresa acabam por sair já depois de terem empatado - digamos - a entrada de outros mais receptivos ao preço do bilhete.

Ao longo destes, já quase 2 anos de eléctricos, na minha estadia na Carris já foram vários os preços, já foram milhares os passageiros transportados e inúmeras as situações vividas e presenciadas, muitas das quais aqui relatadas. Mas como sabe o leitor mais "prematuro" deste «Diário do Tripulante», já houve quem perdesse brinquedos a bordo dos autocarros, carteiras ou simplesmente o passe. Houve também quem perdesse os dentes, mostrando que há mesmo gente capaz de tudo e mais alguma coisa. E nos eléctricos é igual. Há quem perca óculos, carteiras, bolsas ou até meias, mas impensável seria alguém perder uma pessoa.

Impensável até, receber uma mensagem da Central de Comando de Tráfego, alertando para o sucedido. «Se viram uma moça, cerca de 18 anos, com deficiência mental sozinha, fale com a C.C.T.» , parece insólito, mas como contado ninguém iria acreditar aqui fica o facto registado na foto que tirei na tarde de sábado durante o serviço na carreira 28E, a tal carreira que deixa qualquer um de boca aberta, e ao que parece, não só pelo seu percurso...

2 comentários:

Angelo disse...

Histórias loucas!

Xico205 disse...

De certeza que as pessoas mentalmente sãs que a acompanhavam não ganharam para o susto quando perderam a rapariga.

A melhor maneira de a encontrar era mesmo num eletrico dessa carreira, já que deve ter sido o ultimo sitio onde a viram e com tanto aperto, o mais provavel é a rapariga não ter saído do electrico, e quem a acompanhava não deve ter reparado nº de frota que é muito mais importante que o nº da carreira neste caso.

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