Desta vez... o casal que entrou na paragem do Castelo de São Jorge com destino aos Prazeres, pediu dois bilhetes para Campo de Ourique. De origem brasileira, o casal queria mesmo visitar a Basílica da Estrela e enquanto o bilhete já saía da máquina, não deixaram de perguntar, no seu profundo sotaque «mas moço, esses ticket'isinhos roupão, roupoff dá pr'a andar no bondinho?»
Desculpe, mas não entendi... «Esse bilhete que eu comprei no ónibus roupão, roupoff... do turístico?!», Ah, será o Hop on/Hop off? Se for da CarrisTur serve.... «Isso ai moço. (Pausa) Oh paii afinau os ticket'isinhos davam pr'o bondinho...» E assim fiquei a conhecer os "novos" bilhetes da CarrisTur... E claro com uma enorme vontade de me rir, porque na verdade a situação até foi cómica, porque a própria passageira acabou por se rir, por ter expressado mal o hop on/hop off.
Mas como se não bastasse, havia de haver num dia como o de hoje - super concorrido ali para os lados da 28E - alguém que perde o sentido de orientação e quando quer ficar no Castelo, já está nos Prazeres. «Como eu faço para ir de novo no Rossio, dado que me enganei e já não vai dar para ir no Castelo?» E lá lhe expliquei... Ou apanha de novo o 28 para o Martim Moniz, ou tem o autocarro 709.
3 comentários:
Olá Rafael, queria dizer que mesmo do lado de cá do oceano não deixo de ler teu blogue. Fico muito contente em poder acompanhar o incrível cotidiano de um tripulante atento aos acontecimentos lisboetas, mas não posso deixar de expressar minha surpresa com o tom meio irônico em relação aos náufragos comentários de meus conterrâneos brasileiros...
Abraços e até logo!
Higor
Sempre muito animado o nosso povo irmão. Um grande abraço Higor!
uma vez uns estrangeiros , perguntaram-me... goes to bálau? Eu nao era ainda funcionaria da carris, isto foi passado no comboio cais sodre-oeiras. Perguntaram 2 ou 3 vezes bálau? bálau? e eu nao entendia ate que alguem fez a respectiva tradução....belém...enfim...
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