domingo, 6 de março de 2011

É carnaval, ninguém leva a mal: Sem corda no trolley e com horários apertados na 28E

Um fim-de-semana para esquecer na 28E! Primeiro os novos horários que entraram em vigor no Sábado, já com o encurtamento das chapas "Graça-Estrela" que passam agora a fazer "Graça-L.Camões" e com o tempo que é mais curto para cada viagem. Depois a invasão de italianos que só sabem falar italiano e dizer «non capito!» 

A juntar a tudo isto, é Carnaval e por norma ninguém leva a mal, mas como a chuva até deu um ar de sua graça, os balões de água que em São Tomé foram "disparados" pelos putos, não tiveram outro fim se não o rebentar no vidro e quem se ficou a rir foram os camones que encheram os eléctricos desde que o sol apareceu até que se pôs. 

Mas se hoje até não fosse um Domingo de Carnaval, diria que algum ilusionista se tinha transportado no meu eléctrico, porque a meio da tarde quando seguia em direcção aos Prazeres, ao passar em frente à Basílica da Estrela avisto dois colegas da manutenção que afinal até estavam à minha espera, sem eu saber. Eles faziam-me sinal para entrar na raquete da estrela, mas eu já tinha passado a agulha rumo aos Prazeres.

Eles pensavam que eu sabia o que se passava e eu pensava que não se podia seguir em frente, mas na verdade eles sabiam bem mais do que eu, dado que foram informados pela central de comando de tráfego que o meu eléctrico tinha partido do Martim Moniz sem corda no Trolley. Ora eu é que não sabia de nada e nem tão pouco tinha rádio para comunicar à central. Quando sai para saber o que se passava, perguntam-me... «então vais continuar sem corda? Se salta o trolley como é que o puxas?!...»

Sem corda? Pois quando olhei para o trolley lá constatei que não tinha mesmo a corda nem vestígios. E posto isto tive a sorte de ter feito toda a viagem sem ter saltado, porque se não tinha empatado toda a carreira, por uma "avaria" que só me leva a crer ter sido brincadeira de Carnaval. Porque não havendo nem vestígios na vara nem na ilhós junto à janela de trás onde é dado o nó da corda. Tudo em leva a querer que um simples isqueiro terá ajudado à brincadeira...

2 comentários:

CR 35 disse...

Sabes Rafael ,foi brincadeira,alguém precisou de amarrar o BURRO e necessitava de uma corda e se calhar no Martim Moniz a que estava mais à mão era a do eléctrico ,algum Lello foi às compras par vender nas feiras e como o gasóleo está caro voltou aos métodos tradicionais.Bom Carnaval a bordo das amarelas da CCFL

Sandro Castro disse...

Boas amigo, isso é que foi "sorte" fazeres a viagem "quase" toda e o trolley não saltou. Isso é quase um milagre, mas ainda bem que não saltou pois poderia "dar cabo" da rede aérea e isso sim, é que era muito "mau". Bom carnaval para todos.

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