quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Vai um cafézinho?

E que tal uma degustação eléctrica?
Não é a primeira vez nem há-de ser certamente a última que alguém decide tentar a sua sorte entrando no transporte público de bebida na mão. Seja ela cerveja, sumo ou um simples café. E se num autocarro já há a possibilidade de se entornar o líquido sobre alguém, então no eléctrico essa probabilidade é quase certa. Mas o que é que isso interessa para o passageiro que não podia ter bebido antes de tomar o seu transporte? 

É então, no preciso momento que o passageiro de copo ou garrafa na mão tenta subir o primeiro degrau e surge então aquele diálogo entre tripulante e passageiro cujo segundo teima em não querer entender o porquê, ou se entende, tenta então contornar a questão, nem que leve ao extremo a paciência não só do tripulante como dos restantes passageiros.

A história mais recente deste tipo de situações, foi-me relatada hoje mesmo pelo Cipriano, um colega guarda-freio que ontem, nem queria acreditar quando na paragem do Largo do Camões, alguém tentava entrar bebendo o seu café. O tripulante em questão, alertou então o passageiro de que «não deveria entrar a beber o café», mas o senhor não se preocupou minimamente.

Passageiros parecem sortear a entrada do primeiro...
Não só não entrou a beber o café como decidiu ali mesmo no degrau do eléctrico, terminar de o beber para depois entrar, parecendo até, estar numa degustação do café vendido pelo quiosque de Catarina Portas e com o patrocínio dos amarelos da Carris, porque podia tê-lo bebido de penalty, mas talvez não fosse a mesma coisa. Não queria acreditar o guarda-freio do 28E nem o que seguia atrás que acabou mesmo por sair do eléctrico para espreitar o que ali se passaria, dado o tempo que o senhor demorava a degustar o seu café.

Será este um exemplo do abuso por parte dos passageiros ou uma simples sugestão à carris para servir a bordo cafés e porque não torradas?

n.d.r.: Foto da chávena retirada do site da Fundação Mário Soares



3 comentários:

Anónimo disse...

rafael, escreve-se cafezinho altera lá isso pá!

na segunda-feira tambem vi uma situação que só vendo para acreditar.
no cruzamento da rua de campolide com a rua marques da fronteira onde se cruzam o 742 e 0 701 havia um colega da 713 que queria fazer aquela curva apertada para entrar na rua de campolide em direcção a sete rios, uma senhora já com bengala e aparentando uma idade já avançada e por isso já devia ter algum juízo na cabeça, estava a tentar que o motorista lhe abrisse ali a porta no meio do cruzamento para ela entrar e como obviamente o motorista não lhe abria a porta a dita senhora fez questão de fazer um birra como um miúdo de 3 anos e virou-se de costas para o motorista e não saíu de frente da porta, já com varios passageiros junto á porta da frente no interior do autocarro a manda-la saír dali, já não tive tempo de ver como acabou a cena mas realmente. só visto.

Flor disse...

É por estas e por outras que nos damos conta da falta de respeito, má educação e falta de civismo que certos portugueses continuam a ter e cada vez pior.
Agora pregunto como sera no amanhã?

A chávena com o electrico é muito bonita.

Beijinhos
Flor

CR 35 disse...

A culpa é do eléctrico passar adiantado!se fosse a horas o senhor tinha tomado o cafézinho descansado ciente do horário de passagem ser no minuto e segundos habituais.Se fosse eu reclamava do serviço.Boas viagens a bordo dos veículos amarelos com ou sem Nicola.

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